quinta-feira, 28 de maio de 2009

29 perguntas que todo coordenador e servo do Grupo de Oração deveria fazer para si mesmo

Autores do Texto


Francisco Júnior Ziad Joseph Esper

Revisto por:Reinaldo Beserra dos Reis

Considerações Iniciais

As respostas aqui apresentadas, não têm por finalidade, estipular regras de conduta do GO ou colocar padrões rígidos a serem seguidos. Estas respostas são uma ajuda para os Coordenadores de GO e membros de núcleo melhor conduzirem os fiéis. Sabemos, entretanto, que somos apenas canais da Graça do Espírito Santo, e servos dispostos a sermos conduzidos pelo Senhor Jesus, a quem se deve toda honra, glória e louvor.
Toda reunião de oração deve ser primordialmente conduzida pelo Espírito Santo. O que apresentaremos é apenas uma maneira fácil de organizarmos a Reunião do GO e conseguirmos atingir nosso objetivo, que é levar o maior número de pessoas para o Senhor.
Em Goiás, como em outros estados, temos uma seqüência de Seminários, o que não acontece em todos os lugares, portanto, quando aparecer a expressão SVE 1, 2..., favor entender Seminário de Vida no Espírito Santo, que é basicamente um encontro de Querigma. Os demais (SVE 2, 3...) variam muito de região para região.

1) A liderança do Grupo (coordenador, membros do núcleo, pregadores, intercessores, etc.) participam da recepção do povo no início da reunião do GO?
R - É muito comum, em nossos tempos, o povo se espelhar em ídolos, pessoas famosas que aparecem na mídia, como cantores, artistas, etc. Quando alguém chega a um grupo de oração é comum identificar os líderes como estes ídolos, pois os mesmos se apresentam distantes. Quando a liderança quebra esta barreira, e se aproxima dos fiéis, estes se abrem à ação daquele que é realmente a "estrela" de todos: JESUS.
Por este motivo, é de fundamental importância que toda a liderança (inclusive o coordenador do GO) estarem na recepção. É costume colocarmos para este ministério pessoas aparentemente sem carisma. Fulano não prega, não canta, não ora por cura, não intercede, então vai para a recepção. Colocamos então pessoas que estão enfermas, ou tristes, para o serviço que é o primeiro que acolhe o fiel. Ao contrário, se a acolhida é alegre, com a presença dos líderes, os frutos são maiores. Quando uma pessoa chega, às vezes pela primeira vez, vê uma pessoa que a recebe com alegria, começa a abrir o coração. Durante a reunião de oração este fiel vê que a mesma pessoa que o recebeu na porta é a mesma que está pregando! Aleluia! Ela abre o coração, pois neste grupo não há ídolos. Todos estão em busca do Senhor.

2) Quantas músicas animadas vocês cantam para preparar a oração?
R - Não queremos aqui determinar quantidade de músicas animadas para se cantar. Devemos ter no coração que as músicas animadas não servem para passar o tempo. O intuito é de abrir as pessoas para o louvor. "Desligar" os féis de seus problemas e se abrir para Deus (que é a solução dos problemas). Não se deve escolher as músicas ao acaso. Orem sempre e peçam ao Senhor a quantidade e quais serão as músicas que abrirão os corações dos fiéis.

3) Quanto tempo do Grupo é dedicado à animação?
R - Como a pergunta 2, é difícil estipular um tempo determinado. Se ela é para levar as pessoas a se abrirem ao louvor, então o tempo da animação é o tempo que as pessoas precisam para se abrir à reunião de oração. Mas não usemos esta resposta como justificativa para fazermos show.
4) Quanto tempo, em média dura, o momento de perdão?

R - No grupo de oração devemos levar as pessoas ao louvor. Por isso, se dedicarmos muito tempo ao momento de perdão, estaremos perdendo tempo de louvar! Outro perigo de momento longo de perdão é fazermos um grupo que, ao invés levarmos os fiéis ao Amor de Deus, levarmos a reconhecermos que eles são tão miseráveis, que não são dignos de se apresentar diante do Senhor.
O momento de perdão não é hora de "lavarmos a roupa suja!" De acusarmos ou apontar o dedo na miséria do irmão. É um momento breve que, com dinamismo, as pessoas pedem a misericórdia de Deus.
A não ser que o Senhor peça um momento mais aprofundado, um tempo longo dedicado ao perdão pode levar à melancolia e ao medo de Deus, pois este se torna, na visão daqueles que não o conhecem, um grande carrasco!

5) Como é a participação do povo no momento de perdão?
R - O intuito do GO não é mostrar o quanto quem ora na frente da assembléia ora "bonitinho"! A assembléia deve manifestar em voz alta e espontaneamente, o desejo de receberem a misericórdia de Deus. O animador pode usar de dinâmicas, como pedir que a assembléia se ajoelhe, ou fazer uma procissão até os pés de Jesus (utilizando uma imagem), entre outros. Porém não podemos pedir perdão pelos outros. No GO é bom que se ensine e incentive as pessoas a orar, e não assistir passivamente ao coordenador da oração.

6) Em que momento é feito o ensino aos novatos?
R - Como é bom quando vamos a uma festa e quem está à frente nos recebe com alegria, dizendo que pra ele é muito bom a nossa presença. O Senhor está exultante de alegria por cada irmão que vai a uma reunião de oração. Nossa alegria deve acompanhar a alegria do Senhor. Quando recebemos um novato não podemos tratá-lo com desprezo, quando o Senhor está radiante de alegria. Por tudo isso, é bom que em um momento se separe (fora do lugar onde está acontecendo a reunião) os novatos, e, em um breve ensino (dois minutos), se demonstre o quanto Deus está feliz pela presença daquele irmão.
Explica-se que aquele grupo é da RCC, onde Deus fará grandes obras na vida de cada um, e que também o grupo se alegra. Retornam-se as pessoas ao grupo, que as acolhe com um cântico e oração.Cada grupo deve encontrar um momento ideal para se fazer os ensinos aos novatos. A experiência adquirida através do Projeto Reavivando a Chama, em Goiânia, levou a crer que um bom momento seria o do perdão, pois só tem consciência do pecado, aquele que experimentou o amor de Deus. Por isso é difícil que alguém que vá ao grupo pela primeira vez aproveite profundamente deste momento. Porém cada grupo deve encontrar o momento ideal.

7) As pessoas que visitam o Grupo pela primeira vez são cadastradas e depois visitadas por uma equipe de pastoreio?
R - Alguém que vai para o grupo de oração por qualquer motivo, deseja ser acolhido. Tenho convicção de que os participantes que vão pela primeira vez sentiriam-se muito bem se alguém do grupo ligasse, durante o decorrer da semana, demonstrando o quanto ela tem valor. Não somente os iniciantes, mas também aqueles que se afastam do grupo, por qualquer motivo, e recebem uma visita ou ligação, também se sentem amadas. Quantos dos que já se afastaram disseram: "Eu me afastei e ninguém se preocupou, e nem me procurou".

8) Quanto tempo é dedicado a oração de louvor?
R - Sabemos que o louvor salva, liberta, cura, entre outras tantas graças. Quando louvamos, nos despojamos inteiramente de nós mesmos e colocamos nossa confiança e esperança no Senhor. Com tantas maravilhas, frutos do louvor, o GO deve dedicar maior parte do seu tempo (pelo menos a metade do tempo total do grupo) a este exercício da fé, que pode ser dividido em louvor comunitário (todos louvam a uma só voz), e espontâneo (louvor individual), usar dinâmicas de louvor, a Palavra e tantos outros recursos, inspirados pelo Espírito Santo, a fim de que todos aprendam a louvar. Tais dinâmicas e experiências de louvor serão publicadas na Revista Renovação, no Boletim Reavivando a Chama.

09 - Do tempo do louvor, quanto é dedicado ao louvor individual e espontâneo?
R - Assim como na resposta de número cinco, o intuito do grupo não é apresentar um coordenador que fale "bonitinho". A assembléia deve louvar. Para isso, aquele que conduz a oração, deve animar, incentivar, utilizar dinâmicas, sobretudo pedir poder do Espírito Santo, para que ele "motive" os demais fiéis a louvarem. Muitas vezes a motivação vem do simples fato do animador começar o louvor. Evitar ficar usando termos como: "Vamos louvar todo mundo... vocês estão mortos?" Ou "Eu não estou ouvindo ninguém louvar... mais forte, mais forte!" A experiência nos leva a crer que, quando o coordenador deste momento começa a louvar, o povo o acompanha. Porém o seu louvor deve ser sincero e inspirado pelo Espírito Santo. Muitas vezes é função do núcleo incentivar, quando espalhados entre o povo (não amontoados na frente), no momento do louvor espontâneo, os membros alternam o louvor, dando coragem aos participantes também louvar.

10 - A Palavra é proclamada nas reuniões de oração?
R - Em toda reunião a Palavra é sinal da presença de Jesus. Em oração, quando o Senhor der uma palavra, por profecia ou ciência, a mesma deverá ser proclamada, independente da pregação. A palavra motivará a um louvor, ou a uma entrega. O Senhor sabe do que nosso povo necessita a cada momento. Por seu imenso amor, Ele fala para edificá-los, exortá-los e consolá-los (II Cor 14, 3). Esta palavra também poderá ser dada pelo Senhor, não somente durante o GO, mas também na reunião do núcleo.

11 - A Palavra é orada nas reuniões de oração?
R - Quando a Palavra nos é dada, devemos saber o que o Senhor quer com ela. O caminho mais eficaz é a oração. A oração também levará a assembléia a dar uma resposta à Palavra de Deus. Muitos grupos já praticam esta oração, utilizando para isso os Salmos. Com certeza, é uma prática fantástica, pois ensina os fiéis a louvarem com a Palavra. Devemos tomar o cuidado de não nos atermos somente aos Salmos. É de fundamental importância estarmos abertos à qual palavra o Senhor quer dar. Poderá ser um Salmo, uma parábola, ou uma outra passagem qualquer. Não devemos fazer desta oração uma rotina.

12 - Quanto tempo dura a pregação?
R - A pregação no grupo de oração tem que ser direta, alicerçada na Palavra, ungida, e levar as pessoas a uma atitude de fé, dentro daquilo que está se pregando. Não ficar floreando, "enchendo lingüiça", fazendo o tempo passar. Se a pregação é direta, então o tempo de 10 a 15 minutos é o suficiente. Basta vermos a pregação de Pedro, no dia de Pentecostes, ao sair do Cenáculo. Se lermos bem devagar, não dura mais de cinco minutos. Foi suficiente para converter 3.000 pessoas. Esta pregação foi simples, direta e ungida. Por isso o resultado foi tão significante (At 2, 14-36)

13 - A pregação é querigmática?
R - A pregação apresentada no item 12 é característica da pregação querigmática. Esta pregação visa o encontro pessoal com Jesus ressuscitado e todas as conseqüências deste encontro, como a experiência do "Amor do Pai", da fuga do "Pecado", da "Salvação de Jesus", de uma atitude de "Fé e Conversão", do "Batismo no Espírito", do "Amor aos Irmãos", e finalmente, sua "Inserção na Comunidade". Esta pregação não tem como meta principal o aumento do conhecimento teológico ou doutrinário. Estes estudos poderão ser feitos em outros momentos, como cursos de aprofundamento, Seminários, Formação para ministérios específicos, etc.

14 - É feita oração pelos enfermos durante a reunião do Grupo de Oração?
R - Quantas são as vezes que as pessoas procuram o GO por estarem com problemas físicos ou emocionais? Quantos de nós não procuramos um GO por estes motivos? E o GO é local privilegiado onde estas graças acontecem. Para estes milagres acontecerem, independe de quem coordene. É Graça do Senhor! Para as curas acontecerem bastam duas coisas: Ter enfermos e alguém que peça. Em todas as reuniões os enfermos se farão presentes (mesmo aquele que em toda reunião está enfermo). Por que não ter, em todas as reuniões, alguém que peça por eles?

15 - Os carismas estão acontecendo durante a reunião? (Profecias, Línguas, Ciência, Curas, Milagres, etc.).
R - Nossos GO fazem parte do Movimento chamado Renovação Carismática Católica. Caso nossos GO não estejam manifestando os carismas, eles estão se afastando de sua vocação original, algo que poderia ser fatal para o GO. Com isso, é de fundamental importância que se peça ao Senhor manifestar os carismas, assumindo assim o nosso chamado dentro da Igreja, que é o de renová-los. Façamos como Pedro e os demais apóstolos quando foram soltos da prisão e orientados a não pregarem mais o nome de Jesus; eles clamaram ao Senhor nestes termos: "Agora, pois, Senhor, olhai para as suas ameaças e concedei aos vossos servos que com todo o desassombro anunciem a vossa palavra. Estendei a vossa mão para que se realizem curas, milagres e prodígios pelo nome de Jesus, vosso santo servo! Mal acabavam de rezar, tremeu o lugar onde estavam reunidos. E todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciaram com intrepidez a palavra de Deus" (At 4, 29-31).

16 - Durante a reunião as pessoas são conduzidas a rezar uma pelas outras?
R - Na reunião de oração a condução deve levar o participante a tomar uma postura ativa. Não apenas "receber" oração, mas também ser um ministro da oração. Nestes momentos, inclusive, deve-se atentar para que esta oração seja carismática, ou seja, com manifestação dos carismas (ciência, Sabedoria, cura, milagres...).

17 - Quantas pessoas participam do núcleo?
R - O núcleo é um espaço próprio para o discernimento e planejamento da caminhada do GO. Entendemos que é muito difícil fazer um discernimento dinâmico e ágil com mais de 10 pessoas. Discernir é buscar a vontade de Deus para a o GO, seja numa situação específica, por exemplo, um problema com um servo, ou mesmo sobre a visão da caminhada (temas para pregações, distribuição de funções e cargos, calendário e cronograma de eventos, formação de servos etc.).

18 - Quantas vezes o núcleo se reúne por mês?
R - Dependendo da dificuldade, realidade e cultura da região o número de reuniões pode ser bem variável; contudo, entendemos que o ideal é que as reuniões sejam semanais.

19 - Todas as reuniões do Núcleo são iguais ou existem dias específicos para planejamento, intercessão, partilha e confraternização?
R - É interessante que haja um planejamento bem ordenado para as atividades do núcleo. O núcleo precisa se dedicar à programação e discernimento das atividades dos servos e eventos, ao mesmo tempo em que busca sua autoformação e crescimento fraterno. Por isso, verifica-se a necessidade de que existam reuniões específicas ou, pelo menos, mais voltada para cada atividade. Por exemplo, em um mês normal com quatro semanas, sugerimos a seguinte seqüência:
- Uma reunião de planejamento (temas, pregadores, datas para seminário, tardes de louvor, visitas às casas/hospitais, ação social, etc.).- Uma reunião de estudo e formação (palestra, leitura e partilha de um livro ou parte dele, escuta de uma fita K-7 de formação, etc.).- Uma reunião toda dedicada à partilha e oração, principalmente à de intercessão.- Uma reunião de confraternização. Nesta devem participar os futuros membros do núcleo, para irem se entrosando, e também, os familiares dos membros do núcleo, para que o grupo desenvolva sua dimensão fraterna. Não há sentido o serviço sem o envolvimento fraterno; somos mais que servos; somos pessoas com necessidades e carências. De Deus somos filhos e não empregados.
Obs. Na prática é claro que sempre podem ocorrer variações e furos no planejamento, mas ele deve ser sempre um objetivo, e toda alteração, quando necessária, deve acontecer mediante discernimento sério e responsável para não transmitir insegurança aos demais.

20 - Qual o critério para participar do Núcleo?
R - Para se convidar um novato para o Núcleo em primeiro lugar deve ser observada a necessidade por parte do próprio núcleo, se este está pronto para receber novatos (lembrando que o Núcleo não pode ser do tipo "panelinha"). Do lado do servo, deve-se observar as suas qualidades (principalmente o discernimento, a discreção, compromisso e fidelidade), e a maturidade para assumir um serviço desta responsabilidade. É importante ressaltar que o tempo de caminhada somente não é capaz de ser uma referência confiável.

21 - Os membros do Grupo demonstram ser comprometidos com os problemas sociais enfrentados pela comunidade local, assumindo alguma atividade ligada a obras sociais de promoção humana?
R - A conversão a partir da experiência pessoal com Jesus Cristo é a grande meta do grupo de oração. Contudo, não se pode imaginar um processo de conversão sem mudança de comportamento, valores e escala de prioridades; afinal, os primeiros cristãos nos ensinavam quando "Perseveravam na doutrina dos apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações" (At 2,42). O envolvimento em uma ação social, seja direta ou indiretamente, é uma conseqüência natural para todo aquele que quer viver a mensagem de Jesus.

22 - Os participantes do Grupo são estimulados a fazer cursos de formação (Escola Paulo Apóstolo, Secretarias, Seminários, Encontros Nacionais, Estaduais e Diocesanos)?
R - A liderança do GO não só deve estimular a formação, como deve também entender que esta formação advém de uma postura de pastoreio e acompanhamento de cada membro do GO. Ou seja, os líderes de um GO devem estar sempre atentos às capacidades e/ou necessidades de cada participante, iniciante ou servo no GO. Muito melhor do que simplesmente anunciar e estimular as oportunidades de formação e crescimento é, a partir de um discernimento, acompanhar e orientar cada membro do Grupo, individualizando e personalizando a sua formação. Isto, porém, só é possível se há pastoreio e se o pastor souber chamar cada ovelha pelo nome, por exemplo. Experimente!!!

23 - À medida que os participantes do Grupo recebem formação, principalmente das Secretarias de Serviço (Pedro, Davi, Moises, Rafael...), eles são aproveitadas para servir no Grupo?
R - Se há um acompanhamento individualizado da formação, com certeza, isso ocorre e é preciso que ocorra. O que seria do mundo se todos fôssemos médicos? Ou, quem sabe, motoristas? Não ia funcionar bem. O núcleo do GO precisa estar atento aos carismas que o Senhor está derramando no GO para promover o equilíbrio. Bons intercessores são tão bons e necessários quanto bons pregadores, ou bons músicos. É preciso que os líderes estejam sempre atentos aos novos valores que o Senhor está formando. "Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao senhor da messe que mande operários para a sua messe" (Lc 10, 2).

24 - Como é feito o pastoreio depois que termina o SVE 1? (Querígma)
R - Com certeza muitas são as maneiras de se fazer o pastoreio (acompanhamento) dos novatos. Podemos destacar vantagens e qualidades em todas. O que é preciso estar bem claro é a necessidade irrefutável de existir o pastoreio. O Senhor nos faz vir seus filhos não para serem ouvintes de palestras, shows ou bons conselhos, mas para muito mais: para serem amados. É difícil amar quem não se conhece, ou aquele com quem não se gasta tempo. Pastoreio é dedicar tempo ao irmão, resolver as suas dúvidas, permanecer ao seu lado nos conflitos e crises, festejar e celebrar com ele.

25 - Quantos dos que vão pela 1ª vez no Grupo, ou que fazem o SVE 1, perseveram?
R - Sabemos que muitos dos que vão ao GO ou aos encontros abertos (de "pescaria") não perseveram. Nem sempre estão afastados de Deus. Podem estar engajados em outro serviço, paróquia, comunidade, etc. Ruim é quando não temos certeza se isto aconteceu. Se nunca nos preocupamos em descobrir que destino teve o irmão que caminhou comigo por um tempo (mesmo que seja por uma reunião), talvez seja porque não o consideremos tão importante assim. Não é verdade. Não queremos que nenhum se perca. Precisamos nos dedicar a todos com uma energia inesgotável, envolver todos os servos nesta missão tão valorosa, cuidar da perseverança do irmão que o "ciumento" Senhor confiou aos meus cuidados. Independente do número dos que estão perseverando no GO, devemos desejar e buscar a perseverança de todos.

26 - O Grupo promove reuniões de oração nas casas dos seus participantes (oração do terço, novenas, pregações da palavra, etc.)?
R - O G0 não pode ser entendido como o momento da reunião de oração; ele é muito maior e complexo, envolve toda a realidade fraterna desencadeada pela experiência original na reunião. O GO deve se estender além dos limites de tempo e espaço impostos pela reunião de oração, e deve alcançar até onde possa ir qualquer de seus membros, em suas casas (família, vizinhos), no trabalho, nas repartições públicas, nos colégios, nas praças etc.

27 - O Grupo promove visitas às casas e hospitais para rezar com os enfermos?
R - Toda missão deve ser sempre discernida para se ter ordem e bons resultados. Contudo se acreditamos que Jesus está de fato ressuscitado, e que seu amor é capaz de curar até o mais desenganado dos doentes, como não ir até eles para lhes dar esta boa notícia? "Estive enfermo e me visitastes" (Mt 25, 36).

28 - O Núcleo caminha em comunhão com a Coordenação da cidade e da diocese, participando das reuniões e eventos promovidos pelas respectivas coordenações? E o Grupo acolhe o que é discernido e proposto pelas Coordenações (de cidade, diocese, estado e nacional), divulgando para todos os participantes do Grupo?
R - É difícil admitir que algum grupo caminhe separado de sua coordenação local (cidade, diocesana, estadual); se isso acontecer, deve-se procurar saber, à luz de Gálatasl 5, 13-26, se tal Grupo está sendo conduzido realmente pelo Espírito, ou discernir de que espírito ele está animado.

29 - Os membros do Grupo são incentivados a participarem das pastorais nas Paróquias?
R - Todos devem ser incentivados a descobrirem o seu lugar na Igreja, sua vocação e ministério. Isto não quer dizer que todos devem fazer a mesma coisa, ou que tem o dever de estar em uma pastoral, por exemplo. A participação de qualquer pessoa, em qualquer serviço pastoral, seja paroquial ou na RCC, deve ser discernido levando em conta, ao menos, os seguintes fatores: a) carisma para o serviço; b) disponibilidade; c) desejo; d) que possa desenvolver a nova missão sem qualquer prejuízo para as que já desenvolve.
Lembremo-nos: "Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos" (Ef 2,10). Não se trata de fazermos muito, mas sim o que Deus preparou para nós fazermos, na medida, no lugar, e na intensidade adequada. Mais uma vez, é só discernir.

Aleluia!!!

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Ralf Berndt

Pregador da Renovação Carismática Católica

Equipe Estadual de Formação do Ministério de Pregação de Santa Catarina

Arquidiocese de Florianopolis SC!

email ralfrcc@hotmail.com